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quarta-feira, 19 de outubro de 2011

The game and the player

Com essa sua mania de ir e voltar a hora que quiser, eu já me encontrei e me perdi diversas vezes. Quando penso que já te esqueci, pelo menos por um segundo, você volta de repente querendo traçar um plano de fuga para nós dois.
Em poucas palavras você me disse adeus, eu fiz o mesmo com o meu silêncio, e passei a te deixar invisível sob meus olhos. O seu olhar passou a me perseguir e toda vez que tentava evitá-lo, ele me agarrava com força e não me deixava ir, coisas que você nunca fez.
De todas as pessoas que conheci, você foi e é a mais misteriosa, envolto por uma estranha melancolia e essa solidão que acompanha todo e qualquer ser humano. Quis cuidar de você, te ensinar a ser feliz comigo e acabar com essa imagem, que você insiste em manter, de ser melhor que qualquer um e achar o resto do mundo babaca.
Não sei quanto tempo já se passou desde que desisti de tentar decifrar toda essa confusão exposta em sua mente ou tentar fazer parte dela. Também não sei quantas vezes ignorei minhas vontades e seus desprezos, meus desprezos e suas vontades. Te desafiei e você recuou, você me desafiou e eu te ignorei.
Jogamos e nos provocamos ao mesmo tempo e ainda não consegui te fazer desistir desse jogo idiota, que só a gente sabe jogar.

4 comentários:

  1. aff, para de escrever sobre a minha vida! haha
    não, sério, amei. se leu minha alma como ninguém com esse post.

    te amo.

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  2. Muito bom. Você está de parabéns!
    Grande abraço,

    Giovanna.

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  3. Você é show, hein, garota! Já virei fã.

    Um abraço do Dr. Augusto Borges.

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