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segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Love Drunk

Dei meu último gole na garrafa de vodka, e ri sozinha. Naquela situação rir era o melhor remédio, até porque meu olho já havia se cansado de derrubar lágrimas e agora era a vez de minha boca se divertir um pouquinho. É estranho como sua vida é uma perfeita comédia romântica com Ashton Kutcher , e num segundo se transforma numa novela mexicana com direito a nomes compostos e  Paola Bracho. Procurei pela segunda garrafa de vodka que eu havia comprado junto com as duas barras de chocolate já detonadas no chão, provavelmente já devia estar vazia jogada em algum lugar do meu quarto. Vazia como você quando disse que o problema não era eu e sim você. Malditos clichês sempre se intrometendo na minha vida. Quis esquecer o mundo por um segundo, mas ele insistiu em voltar quando eu vomitei vodka, chocolates, e solidão na privada. Quis te rasgar assim como nossa foto rasgada em pedaços feito um quebra-cabeça, mas meu coração pedia pra brincar de jogo da memória.
-Vamos brincar de verdade ou desafio, verdade você diz que me ama, desafio você prova?
- Vamos brincar de esconde-esconde, você me procura e eu fujo pra sempre?
 - Vamos brincar de eu nunca?
- Eu nunca amei um idiota.


E você ainda se pergunta o porque de duas garrafas de vodkas vazias.