Pesquisar este blog

segunda-feira, 27 de junho de 2011

My insecurities could eat me alive

Durante toda minha vida, a timidez vem me assombrando e fazendo questão de estar presente nas horas mais inadequadas. Nunca consegui vencê-la nessa luta desgastante, mas ultimamente tenho tentado meu máximo. Todos me falaram que era o melhor pra mim, mas se você quer saber a verdade eu tentei muito mais por você do que por mim. Minhas inseguranças estragaram todas as oportunidades que tive e rejeitei e com você eu estraguei tudo. Eu me ofereci uma segunda chance, mas ainda to tentando decifrar o que você tá achando disso tudo. É que na verdade eu só queria te pedir pra ficar aqui e não ir embora. Eu queria te dizer tanta coisa, mas ainda não tenho a coragem necessária nem pra falar um oi decente. Então eu escrevo, me iludindo e iludindo todos ao meu redor, com a esperança de que você leia tudo e saiba que é pra você. Com a esperança de que você entenda a minha timidez e venha falar comigo, tudo aquilo que eu não tenho coragem de falar. Porque eu sei que você tem essa coragem, mas sei também que esconde de mim. Não sei se feri seu orgulho, se te machuquei, ou se você ao menos se importa comigo como eu mostro pra todo mundo o tempo todo como me importo com você. E ai você deve ficar com muito ódio de mim porque já cansou das indiretas e quer uma atitude de verdade. Eu deixei você se afastar e nem segurei sua mão pra te impedir de ir embora e ficar aqui comigo. Então volta e me traga de volta, porque eu definitivamente fui embora com você quando você resolveu esquecer de mim.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Lost and found

Há muito tempo venho guardando palavras em minha mente com uma única intenção: falar tudo pra você. Mas tudo o que eu consigo pensar em falar é em como todo esse nosso 'fracasso' foi intenso. Se tentamos alguma coisa, nunca conseguimos nenhum resultado. Você tentou primeiro, eu tentei segundo e nós dois falhamos juntos.Começamos do fim e terminamos no começo. Eu tentei te mostrar que mudei, mas minhas mudanças só te levaram pra longe de mim. Ainda não consegui decifrar o que toda essa intensidade que vivemos de propósito quer nos dizer. Se vamos ser mais um capítulo final nos filmes de amor, ou se continuaremos nossas vidas com mais uma lição aprendida. Eu ainda não sei se aprendi a te deixar ir, ainda encaixo você em todas as letras de música que ouço, ainda imagino conversas entre a gente que na realidade começaram e terminaram com um oi e ainda penso em desistir e tentar de novo, como fiz todas as vezes que nos encontramos e nos perdemos. Eu ainda quero você como quis da primeira vez que você me olhou daquele jeito. Mas acho que não preciso mais aprender a deixar você ir. Eu já te perdi e ainda nem sei. Mas como Lucas Silveira diz: te perdendo eu cresci tanto que nem sei se quero mais te encontrar.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Fuga

A resposta pra sua pergunta é a mesma de sempre meu bem. Eu não respondo, eu fujo. Me escondo sob textos falsos e indiretas tão diretas quanto seu olhar, faço e refaço dialógos imaginários imaginando que estamos na calçada da minha rua rindo dos idiotas que sofrem por amor. Estavámos fingindo que ríamos do mundo, quando na verdade o mundo que estava rindo da gente. E eu ri, você riu, eu olhei, você olhou, eu errei, você errou, e o universo ainda não conspirou a nosso favor. Eduardo e Mônica virou filme e ai eu lembrei de você. De todas as músicas que tivemos, a única que virou roteiro foi a música do nosso silêncio. A verdade dói meu bem, e ela ainda nem foi dita. Fizemos um acordo silencioso e nossos corpos concordaram ferverosamente. Queremos ser muita coisa quando ainda não somos nada. Então vamos combinar assim: eu sou minha, só sua e você é seu, só meu.
Você quer saber a resposta pra sua pergunta? Mas eu não respondo, eu fujo.
Quer fugir comigo?