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sexta-feira, 30 de novembro de 2012
I don't believe in love, but I believe in you
Eu sempre dei risada das minhas amigas por acreditarem em amor verdadeiro, amor à primeira vista, ou qualquer merda que envolvesse essa palavra. A verdade é que eu nunca acreditei em nada disso e sempre desconfiei de todas as pessoas que tentaram se aproximar de mim.
Fui chamada de mal amada, rancorosa, depressiva, dentre muitos outros 'xingamentos' que uma pessoa triste e sozinha poderia ser. Mas eu nunca entendi porque me achavam triste e sozinha só porque não acreditava no amor. Eu era feliz da minha maneira e não precisava de ninguém pra me completar.
Sempre fui autosuficiente, me fiz muito mais feliz do que todos os homens que já tentaram e foram mal sucedidos. E ai você apareceu com o mesmo discurso que o meu, não fez promessas de que iria me mudar e fazer acreditar no amor, dividiu a conta quando eu aceitei jantar com você e não me ligou no dia seguinte.
Fiz meu charme, você fez o seu e criamos aquela não-relação, só sexo sem compromisso, de todos aqueles filmes idiotas que o casal fica junto no final. 6 meses depois as coisas foram ficando mais sérias, as brigas começaram, o ciúme ficou mais doentio, os amigos foram apresentados e a não-relação se tornou uma relação.
E eu fiz o que eu faço de melhor há 21 anos: fugi. Saí da sua vida sem nenhuma explicação, não liguei, nem deixei recado com os seus amigos. E você não foi atrás de mim, não ligou, nem mandou recado. Mentes iguais pensam iguais, certo? Errado.
De todos os meus erros, você foi o mais certo. Você provou o que todos quiseram provar e não conseguiram, você me fez feliz. E eu gostei de você mais do que gosto de pizza, e eu gosto muito de pizza.
Eu nunca acreditei no amor, mas acreditei em você.
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