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terça-feira, 11 de dezembro de 2012

The seasons have changed and so have we...


Sentei no banco da praça em frente à minha casa e tentei me lembrar da última vez que havíamos sentados naquele banco. Com tantas brigas e declarações de amor, ele havia se tornado uma parte da nossa relação e, infelizmente, a parte que mais doía. 

As estações mudaram e nós também. Seguimos caminhos diferentes e nossos desencontros se tornaram constantes. Sei que não nos vemos há muito tempo e nossas vidas seguem em rumos opostos, mas toda noite penso em pegar o telefone só pra escutar sua voz e ter certeza que vai ficar tudo bem.

Ah, amor, sinto falta das noites de brigas no banco da praça que se transformavam no bom dia da manhã seguinte com seu capuccino me esperando na cozinha. Ainda tento explicar pro meu coração que esses dias não voltarão nunca mais, mas como convencer alguém tão teimoso quanto ele?



Queria te dizer tanta coisa, amor. Que não sou mais amiga daquela menina que você tanto odiava e que tanto me fez mal. Ou que meu pai sempre pergunta de você e diz que sente falta das suas conversas sobre futebol e política. Ou que ainda sento no banco da praça esperando sentir suas mãos nas minhas e dizer que voltou pra ficar. 

Os meses passaram, os anos passaram, e ainda não consigo dormir direito. Toda vez que tento dormir, você aparece para assombrá-los. E nós sentamos no banco e você me diz que quer se lembrar pra sempre desse momento. Mas é apenas mais uma noite e mais um sonho desperdiçados em você. 

As estações mudaram e nós também, mas o banco da praça continua o mesmo.