
Procurei por muito tempo uma coisa minha que andava perdida por aí. Nunca soube o que era realmente e nunca tentei descobrir. Meus amigos disseram que era a minha dignidade, mas essa eu ja tinha perdido quando fui na sua casa as 3 da manhã implorar pelo seu amor. Quando eu me humilhava na frente dos seus amigos pra chamar sua atenção, ou quando esperava acordada suas ligações, que na verdade, não passaram da chamada em espera. Minha mãe disse que era minha auto estima, mas essa já estava jogada no chão, do lado da carta que te escrevi, mas nunca tive coragem de entregar. Fui covarde, da mesma maneira que você foi quando olhou nos meus olhos e disse que me amava. Fui covarde quando pensei que nunca seria boa o suficiente pra você ou pra qualquer um, quando eu deveria pensar que a única pessoa pra quem eu deveria ser boa o suficiente era eu mesma. Fui covarde quando te amei, e implorei pelo seu amor de volta, quando eu deveria ter amado a mim mesma. Fui covarde quando esperei suas ligações acordada, quando deveria ter dormido com Renato Russo cantando pra mim.
Acho que eu encontrei o que procurava...meu amor próprio.
Na verdade ele nunca esteve perdido por aí, é que eu nunca soube brincar de esconde-esconde.
Nhom, bonitinha, adorei seu texto. :3
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