- Posso segurar sua mão?
O mundo me fez essa pergunta ontem e eu aceitei. Enquanto tento me soltar de tudo e todos, ele tenta me segurar.
- Cuidado para não cair! - diz ele e eu do meu sorriso de 'Calma, tá tudo bem agora' fingindo que engano qualquer um e qualquer um me engana.
Nessa tentativa de me desvencilhar das pequenas epifanias da vida, você aparece de qualquer jeito querendo ser meu bêbado equilibrista, amedontrando todos meu infernos e meus fantasmas e mergulhando, de jeito, nessa melancolia típica de qualquer pessoa solitária.
Dizem que as pessoas solitárias passam a noite inteira acordadas e eu durmo, a vida inteira, para não acordar.
Ontem sonhei com você, acordei, sem querer, (te) querendo, e desejei coisas boas na sua vida. Aprendi que quando você deseja coisas boas para alguém, elas voltam em dobro pra você.
Portanto, agora, te desejo todas as noites antes de ir dormir.
Eu soltei minha mão do mundo só pra poder segurar na sua.
Na boa, um dos textos mais queridos que você já fez. :3
ResponderExcluirEstou visualizando o novo 'freakonomics' [e a senhorita sabe em que sentido eu digo isso ;)]
ResponderExcluirÔ, coração, vamos perdoar a minha ausência. Estive fazendo TGI na HPS.
ResponderExcluirSuas palavras continuam pontiagudas como a névoa e pungentes como o sul.
Siga perseverante no caminho da emoção!
Um calorosíssimo abraço do doutor de sempre: Augusto Borges.